Vejo nos teus olhos, o granizo sob a árvore, o verde palpitar da pele,
Fostes na relva,a pele da neve, sofrestes, mas aqui estás, a lua sob o
Céu, a onda do mistério da dor, aquela mesma criança que fostes,
Forte e espontânea, adormecida está nos olhos daquele que nasceu
No estábulo e te livrou das armaduras do relógio, um Abril estonteante
De guerras e paixões, um ano passou e hoje faz-se dia de renascer,
És imperfeito, se teu sono na noite te confundiu com a luz do dia,
Agora faz-se tempo de voltar há acreditar, a cidade está bela e além
Das suas fronteiras deus desce das montanhas; ele abraçou a ovelha,
Amou ao mendigo e ao cobrador de impostos e viu o reino dentro de
Ti, desperta, vive, morrer não faz-se o fim, quando o mundo apertar,
O silêncio fazer-se-a música, hoje empreende-se dia do menor ser o
Maior de todos
O rei que abriu os olhos, viu os pássaros para além do prazer e a safira
Para além do vinho, adormeceu a compaixão na sua carne imperfeita
Enquanto o bom pastor o livrou dos lobos, o menino tímido para si
Não mais mentiu, muitas moradas existem na casa do pai dele, as
Aparências se dissipam, não importa se és rico ou pobre, se te julgaram
Disto ou daquilo, a família faz-se uma para além das fronteiras do
Relógio e o filho há de voltar como soldado abraçando o pai depois
Da guerra, a mãe há de olhar para o mundo para além do padre e
Transbordar em Cristo, vimos deus nos olhos do pequenino, nada
Há de novo perante o sol, mas a luz transborda os túmulos!
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