sexta-feira, 1 de julho de 2011


Dinamite, reações de raízes de espectros em véus aonde os céus
Intrigam a face da lua inconstante, sob as ruas os faróis indagam
O ventre da minha infância, ventos inconstante nos mares violentos,
A luz minguante, cheia de azuis segredos em estrelas dentro de mim,
Fantasmas, metabolismo dos túmulos trazem ramos, verdes, angelical
Fratura nas igrejas aonde o dilúvio dos vulcões traz nos semblantes
Espadas, lâminas, círculos aonde explodem estrelas e nascem
Rios, mas deus permanece nas montanhas do sono e do sonho,
No esquecimento se faz angelical, lâmina pacífica dos ventos
Em meu ser!

Adormecido em sono de tristeza as águas seguem no rio, a lã
Da madrugada aonde as terras umedecem a luz penetrável nas
Folhas, a folhas em energia alimentam origens da carne do ser,
O centro está nas fases e estações aonde o inverno se evapora
Quando o tempo traz brisas verdejantes ao relógio, dentro de mim
Renascem de cinzas, fantasmas de um outono aonde o fogo os
Transformou em esfera, aonde o eterno retorno ardeu em brasa e
Os cavalos correram no rio e os anjos desceram na ferida imperfeita
Da guerra que conquistas e uma paz efêmera na luta de em meio
Às ruas do tráfego retornar dentre flores e relvas ao centro, à deus..


Sul penetrante em aurora invernal, redes de ventos e granizos no
Mármore da Morte em cadeias de fogo, os rissos esqueléticos na
Relva de nuvens inconstantes da vida amadurecendo feridas em
Chuva nos solos verdejantes em troncos de verão, cálice de Sol
Em madrugada, cinzas do norte adormecem nos rios penetráveis
No sono, ecos repercutem atentos no silêncio, esferas e pêndulos
Repercutidos na pele, vingança damos a Morte, explodem-se os
Ossos, na contração da alma, a fonte límpida vence o vinho, dentro,
Essência, fonte e cascata, a natureza e deus, terras e céus, sereno
                                                                                      Adormecer

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