quarta-feira, 20 de julho de 2011


Como em um sonho em fósforo dilatado nas cinzas dos teus olhos ofuscados em nuvens de vento na chuva das tempestades aonde o ser sente a pressão dos relógios inconstantes em raios aonde despertam-se rios nos seixos e as granadas edificam montes gelados no inverno aonde os ramos e as folhas de pinheiros crescem na retina descansada aonde a ebulição do fogo traz aos cavalos em verdes semâferos o tráfego dos anjos...

O ventre em maresias de um oceano ao vislumbre da América, aonde repousa a metamorfose da raiz do universo, espadas e escudos escapam as flechas aonde a guerra intriga a lua na redescoberta dos mares da infância, minhas pálpebras e a retina do orvalho amadurecido nas uvas e o vinho temperado, o sono e o amor estão impressos nas cachoeiras aonde pedras de lâminas intrigam o ser, o silêncio penetrante e as sementes de neves adormecidas na luz do Sol, aurora e a sinfonia de sonhos em luz, sonhos argilosos derretidos na luz sob a imperfeição do ouro ao brilho das estrelas, pois toda semente sempre será uma estrela que cresce germinando frutos e inaugurando o reino dos céus em rios à terra



Nenhum comentário:

Postar um comentário