sexta-feira, 1 de julho de 2011

Silêncios e Relvas

Madrugada repercutida nos ecos das estrelas, o sono no
Cálice, as nuvens dentre raios em caixas de vácuo aonde
Asas tomam formas argilosas, o ser humano adormecido
Nas asas do deserto em mel sob a luz dos olhos castanhos,
A inocência nos verdes olhos da aurora penetráveis nos
Poros aonde a prata se evapora em lâminas de espadas 
Enquanto adentro escudos intrigam o óleo do Sol de Ser

Crianças estão adormecidas em véus azulados da vida adul-
Ta em cicatrizes de ferro, mas as estações em outono ama-
Nhecem tempestuosas ondas inquietas no inverno do rio
Aonde as dunas do Saara transformam-se em pântanos,
As brisas se aquecem em fogo e a dimensão última de deus
Penetra-me em prece e oráculo, relva, do silêncio eterno

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