quinta-feira, 7 de julho de 2011

O ventre dos verdes espelhos, úteros de peixes nas raízes do vácuo
Nas ondas congestionadas aonde suas escamas dentre estrelas cap-
Tam a fome dos tímpanos dos céus,  espelhos dos ares adormecidos
Em tubarões aonde os navios sentem a febre e a turbulência dos aviões
Mergulham nas cinzas da noite as marés do sono de meu ser, espadas
Intrigam o devir no manto das cicatrizes aonde as estações ardem em
Trem, infinita e indivizíel as raízes do sonho envolto nas nuvens da
Luz mergulhada nos olhos envoltos em castanhas tempestades da au-
Rora, renascem em mim, cíclios e pálpebras do Sol, lua atmosférica

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