O rio vermelho dos meus dias púberes, a fatalidade do destino e os cavalos silvestres nos
Prados e campinas. Sete anos e a eletricidade de um cérebro no anoitecer de um
Inconsciente dentre nebulosas, cotovias e invernos. Olmeiros, salgueiros e pinhos.
Os jovens dentre festas; os universitários discutindo Kant, Freud e Dostoiévski
Dentre maços de cigarro, carícias e repulsas ante desgastes. Isolados na inconstância
De muitas decepções; arredios e sofredores diante de fotografias, narcisismo e
O frio do escárnio. O carmesim do batom, o vinho do intelectual poliglota;
Fantasmas, cortesãs e marinheiros. De todos carregar consigo a metamorfose
Melancólica; o vácuo da síntese. Somente a força do além túmulo permite
A filosofia. Pensar é destruir, amadurecer é contemplar, servir é viver!
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