quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Os Frutos de Um Outono de Sensações Púberes

O rio vermelho dos meus dias púberes, a fatalidade do destino e os cavalos silvestres nos

Prados e campinas. Sete anos e a eletricidade de um cérebro no anoitecer de um 

Inconsciente dentre nebulosas, cotovias e invernos. Olmeiros, salgueiros e pinhos.

Os jovens dentre festas; os universitários discutindo Kant, Freud e Dostoiévski 

Dentre maços de cigarro, carícias e repulsas ante desgastes. Isolados na inconstância

De muitas decepções; arredios e sofredores diante de fotografias, narcisismo e

O frio do escárnio. O carmesim do batom, o vinho do intelectual poliglota; 

Fantasmas, cortesãs e marinheiros. De todos carregar consigo a metamorfose

Melancólica; o vácuo da síntese. Somente a força do além túmulo permite

                      A filosofia. Pensar é destruir, amadurecer é contemplar, servir é viver!

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