sábado, 5 de dezembro de 2020

O Verde Latente na Ancestralidade Dos Novos Céus

O verde periférico do tempo perdido dentre lástimas, concorrências, solidões

E ambições. Os infelizes constroem sua desventura a custa da vitória. E 

Para mim os teus olhos, tão profundos e ocultos implicam céus outorgados

Ao martírio das minas exterminadas de uma América e um colonialismo 

Despótico onde exprimo dentre lutas omissas e espirituais os africanos,

Índios e judeus ibéricos em língua neo-latina na filosofia dos Deuses mortos

Dentre uma metafísica onde os niilistas batizados perseguem com ideologias

Facistas os pobres e humilhados. A metafísica dos mundos, energias negras

Onde o desconhecimento de símbolos púrpuros traz a marca do genocídio

Ancestral em nós. Obediência, dever, ser e a matemática das formas 

Geométricas e perspectivas curvas em um universo de espaço-tempo

Onde o leito da morte não tem espaço para os que voam alto. Arder


Na humildade, dar voz aos ignorados. Rezar, enfim. Cataclismo de

Memória; infância, a linguagem das formas planas e espaciais entre

Dois anos e meio e três anos. A carne arde em suas afecções... Ser

Tão pouco para gritar dentre guerras; o tão quanto ser autêntico faz-se

Amargo quanto provar a cicuta imposta pelos adaptados ao ouro

Do ridículo e a dissimulação livresca. Sete anos e um cérebro 

Relativamente formado, espontaneidade e instinto dentre ares,

Escolas e florestas dissipadas em projetos arquitetônicos de 

Concreto. Vultos, fantasmas; matéria, energia... Luz? Sofrer 

E purgar-se; o sono, o amor, os desatinos, a verdade e tua presença

Dilatando o frio no cérebro e atraindo um Deus infindo no calor da 

          Misericórdia que não padece, eterna qual o fogo de Heráclito!


Nenhum comentário:

Postar um comentário