Das casas, o tráfego exíguo. Carros, motos, a aparição fortuita de um ônibus;
Em cada infância reside o ouro das minas exploradas dos regimes coloniais e o
Luxo dos castelos das metrópoles; pois todo inverno e conforto primaveril
De estufas trazem consigo a memória dissipada de um passado que acarreta
Lágrimas germinando no presente o vinho de uma loucura que não suporta
Um mundo de trabalho, lucro, individualismo e opróbio.
O amor e a paixão fazem-se um anoitecer de preconceitos em um isolamento
Narcísico, o sacrifício do ego faz-se a indiferença para com a própria paz
Da subjetividade individual. Estuda-se francês, espanhol, inglês e alemão;
A China, a Índia e a Indonésia abrem uma nova face enquanto em
Português traduzimos a inter-existência de nosso país em uma terra
Que desconhece linhas de baliza. Os estudantes, profissionais liberais,
Funcionários públicos e artistas estão livres. Facultativo faz-se o fim
Do homem moderno e contemporâneo, senhores de si são aqueles
Que estão na condição civil da fama, do sucesso e de todas as
Plataformas de mídia virtual. Tudo sobe conforme o poder,
O conhecimento, o talento, os títulos e os prêmios.
Trago comigo a dor da separação do menino dentre florestas, instituições
Burguesas e vínculos consumados em acidentes de uma vida de leis
Frágeis pela natureza possível à um mundo tacanho e flácido. Guerras,
Competições e disputas. Espontaneidade e os gritos aéreos dentre
Anjos, animais e fantasmas. Deus faz-se a flama de tudo o que
Exprime-se santo, a Virgem Mãe e Cordeiro de Deus fazem-se as
Sementes eternas da verdade!
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