sábado, 18 de junho de 2011

Se amanhecem ciclos em mim, relógios, fomes e crepúsculos
Adormecem em mim mármores e vinhos, azuis maresias,
Os cavalos dançam no eco das madrugadas, rédeas ardias
O rio, a chuva, a relva e o sol, tensões, fibras de músculos

Os cabelos brancos nos olhos verdes, fogo límpido, sede
As madeiras, o vento e o litoral, cinzas, ondas da juventude
As auroras são como neves e invernos na chama que verdes,
Orvalho nas folhas e flores, terras, descendo, céu, altitudes

Asas penetram-me os tímpanos, brasas, o eco das cachoeiras
Dentre marés e tempestades, cavernas, elevação das almas
Nos corpo das dunas, aonde a luz do sol, cicatriza areias

A pele navega em inverno aonde o Sol evapora o gelo, devir
A primavera descendo nas ruas, o verão penetrando-se chuva
Os Troncos, frutos, sementes, em raízes de calor em curvas

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