Outono aonde os redemoinhos se dilatam nos museus, espectros,
Ecos e tilintar de relógios nas folhas caindo sob a pele em rio, navios,
A face de Monalisa mergulhada nas torres de Babel, as maças e a
Anarquia das formigas em busca de folhas verdes em areias de fome
E espírito de nuvens na madrugada aonde o Sol adormece adentro,
Os cemitérios são flechas aonde os cavalos tomam formas de heróis,
Hércules, ânsias de bronze nas indivisíveis esferas de cubo, relógios,
Madrugada em ondas de outono, flechas de luz sob lágrimas, lumiar,
Crianças adormecidas na lua dos lagos adultos, em feridas à cicatrizes
O tempo em suas raízes traz dimensões de fogo, chamas de espectros,
Chuvas de luz e abismo aos sentimentos de brasa, verdes crepúsculos,
A luz adormece o amanhã na face de Monalisa, todo instante, escultura,
Apenas o silêncio, o filho de deus, além do espelho de Narciso, cicatri-
Zando as fumaças eternas e renascendo cinzas, Fênix no eterno retorno
Verdejante!
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