sexta-feira, 10 de outubro de 2025

O Sonho Alado da Simplicidade

O sonho alado do destino, meninos brincando com trens em circuitos 

Lúdicos, o fluxo dos passageiros e das chegadas, carvão, crianças, 

Malas com fotografias, estudantes, sonhos e ciladas. O inverno 

Ante aos salgueiros e elmos traduz nas ovelhas de lã avultada

Uma visão de uma Arcádia alegórica e ao mesmo real. Reinos e 

Soldados, repúblicas e exércitos, raptos, distância e relevos


Emocionais caóticos. Os príncipes e os pequeno-burgueses, 

A angústia de uma época não tão nova com estes últimos, 

A música, a juventude e os apegos traduzidos em arroubos.

O mundo é uma terra de guerra por oportunidades, ganhar e 

Acomodar-se na mentira de uma vida solitária e individualista.


Preparar infantes para vestibulares, passeios e gostos estéticos.

Ecos de loucura onde a gravidade chama os apartamentos 

Para o calor da superfície da terra, dilacerada. O sonho e o lucro

Juntos simbolizam tragédia, a pobreza nos foi legada por Cristo,

Os passionais com seus objetivos são sofredores insatisfeitos 

Consigo mesmos, pois a misericórdia e a justiça são os bálsamos

   Dos que negam o aparente e se doam como criaturas de Deus.

A Subjetividade Terna, As Crateras Lunares, O Cordeiro da Primavera

Os teus olhos, quais as crateras lunares para Galileu, a alavanca de

Arquimedes, a tua íris envolta no mistério profundo onde as linhas 

Passionais da vontade trazem consigo castelos, pestes onde povos

Correm dilacerados e templos mais remotos, onde o animismo 

Existia dentre a grama, sonho e solidão da liberdade dos Deuses

Passionais. Talvez o fado dos dias bucólicos no ouro desconhecido

Dos nativos deste continente esconda conosco uma dor entre a


História, os mitos e a tristeza angular do que está além do mundo 

Físico. O amor dilacera a pessoa humana, o poder que escraviza e

Adoece está entranhado no sofrimento psíquico, na medida em que 

Caímos, somos, e ao subir tudo está na grandeza da queda. 

Os dias tristes trazem o alento filosófico do sentimento do universo


Onde há um Deus que excede a violência inata de uma espécie 

Primitiva. A tenra expressão de uma melancolia feminina, qual

O véu da Mãe de Deus que sofre ao ver o filho, mas sabe que 

Ele ressuscitará, pois aqueles que se fazem pobres e sublimam

Suas sombras, são aqueles que amam, ainda que menores, 

Pois o Redentor não tinha sombras, mas deixou-nos perene a 

                                                                 Constância de sua luz. 

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

O Destino Envolto no Veludo Azul da Memória Purgada

O destino incolor do útero azul do destino desconhecido, as cicatrizes

Da alma recolhida. Os teus olhos exprimem a emancipação dos meus 

Dias solitários, Aquiles e Peleu estão ermos deste mundo de guerras e

Raptos, os sonhos traem a pureza em um mundo onde os amores são

Transitórios e contratos se quebram como taças de cristal quando a 

Vontade irracional não alcança o divino. As árvores, beleza e sono, 

Minha existência é tão fugaz quanto o tormento dos ecos de quem


Foge das aves de rapina durante a caça, pois as certezas de ontem 

Estão abaladas, a convicção na paixão e apego decaem, buscar a 

Verdade e ir ao mundo, é provar a amargura de que o sistema de 

Nossa sociedade é traidor. Se um dia pudéssemos ver além dos

Afetos frustrados e garantias externas, a terra poderia gemer e a 

Vida não estaria abatida, talvez a ternura materna de um afago 

Dócil traga a verdade ante as pelejas de quem está com a razão.

Só Deus tem mãos permanentes na finitude do fado daqueles que 

                                                                                             Sentem.

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

O Tempo, Os Chacais e Rios. A Eternidade, O Repouso e O Movimento

A memória dos infantes, crucifixos. Os tubarões, raios de um

Céu tempestuoso dentre névoas, o relógio de sol e a sombra do 

Destino dentre mares onde Netuno e as oceânides ardem no caos

Do verão de meu sonho. Cupido com suas flechas arma afecções 

Solitárias onde faunos e homens em desatino estão arrebatados,

Uma espécie primitiva entre cavernas e apartamentos. Nos cinemas 

E Streamings a memória de Laurel e Hardy, Chaplin, Keaton e Lloyd

Estão dentre uma linguagem complexa de onde a morte, drama e 

Paixão ardem como reflexos de uma subjetividade íntima fraturada.


O amor está sendo confundido dentre cálices de vinho, propagandas 

De voos e eclipses efusivos em redes sociais. O ciúme sexual e as

Reminiscências do intermédio da pré- e a própria adolescência, e 

A ira de uma justiça que está além da ponte que nos leva para o 

Além do que supostamente supomos ser o homem. Dentre rios,

Vitrines de lojas de tecnologia informática, música e vídeo e 


Livros contemplamos o que excede o mundo físico nas formas onde

Círculos, cubos e paralelogramos estão na geometria da linguagem 

Que excede o que poderíamos entender como o limite do Homo 

Sapiens. O devir da superfície revela a profundidade ou do martírio

Existencial dentre baratas, encurraladas e mistérios onde a ausência

Da aparente beleza explode o nada e explora o significado.

O divino está vivo, o tempo e os apegos passam, mas eternidade

                                                                                             Doura.



 

quinta-feira, 10 de julho de 2025

O Azul Translúcido da Morada Dos Homens

O relógio eletrônico de ponteiros esguios, em meu apartamento

De vidraças azuis passo a entender o grito do homem solitário

A atravessar a ponte entre a ilha e o continente. Cavalos 

Derretem e continentes se movem. A infância é um ciclo de 

Neve, de Igrejas e cálices de água potável de fontes onde 

Os jardins escondem maças e rios onde minha memória


Traz consigo o destino de cavernas, antílopes e naus de 

Um país desenvolvido. Solidão e mistério, filosofia e o 

Sonho amarelo da luz na matriz do destino humano.

Talvez os dias não durem tanto quanto as preces se uma

Alma atenta ao que os céus traduzem no bem-querer de

Um Deus monoteísta entre santos e guardadores de rebanho.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Os Contornos Azuis de Criaturas Livres Na Grama Sob a Luz do Sol

Então são os dias tristes do fado azul da infância e adolescência

Dentre fantasmas, lobos, shoppings centers e arcabouços de 

Aritmética, álgebra e geometria entre as formas do espaço no 

Curso do tempo, as montanhas, obeliscos, arranha-céus… 

Teias de aranha, a internet, os psiquiatras e o sonho de cavalos


E relógios derretendo enquanto a exposição atraí os vermes

Destrutivos da luta pelo pódio. Árvores, grama, Hórus, Set,

Dionísio, Zeus, Mercúrio e Marte, Deuses egípcios, gregos 

E Romanos ante o destino de quase todos que por pouco

Não se afogam como Narciso no rio, apaixonados consigo 

Mesmos. Ante a natureza desfilam aqueles no início da vida,


Na natureza sem interferência humana. A noite desce dentre 

O inverno tardio que se antecipa na dor humana que conduz

Ao divino, o amor não é menor que o sono, os santos não

Estão apenas mortos, assim como a ressurreição de Cristo

E o legado do Espírito Santo traz a verdade para as almas das

                              Pessoas inquietas em um mundo solitário.

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Os Sonhos Tortuosos do Mundo, A Reconstrução do Espírito

Os caminhos tortuosos do sonho de Adão, das reminiscências

De outrora do corpo físico adiantado, e o etérico e astral em 

Graus um tanto menores, e o caos dentre montanhas, dunas,

Cactos, vegetação da mata atlântica em preservação e as 

Memórias de europeus e indígenas caçando cervos enquanto

Raposas corriam atrás de cordeiros na medida do eu ainda 

Primitivo ardendo por mostrar-se corajoso e inteligente ante 


Peças de xadrez, ciências, artes e filosofias de trilhas 

Comunitárias hoje marcadas pela solitude. Confusões entre

Apegos, imaturidade, paixões e o verídico sentido do amor

Que implica sofrimento e negação, e jamais poder e liberdade 

Ao acaso de um destino fugaz na irracionalidade da vontade.


Homens e mulheres condenados a serem livres, correndo em

Redes sociais sem Deus, narcisistas e profundamente solitários,

Se não olharmos para dentro, o que será de nós? Se nosso 

Espírito for medido pela nossa vaidade e senso competitivo 

Em um mundo doente, o que nos trará a felicidade? Precisamos

Aceitar nossas falhas, aprender e seguir com o divino, o resto

                                  É desespero inútil e plena irresolução! 

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

O Destino, Silêncio e A Música da Ascese

Na maestria dos tentáculos do destino, a bola de vidro do vidente

Do hemisfério norte. O tempo e os trilhos dos trens, aviões de carga,

Naves com poucos tripulantes e sondas em torno de mundos e vida.

Satanás tem os seus mistérios, fantasmas, os seus fados e o

Livre-arbítrio, a conotação do enigma da morte ante as asas dos

Pássaros e os caminhos tortuosos das florestas. Troco mensagens 

Com pessoas solitárias, e permaneço mais ermo depois, a recolhida

E o frio de um inverno em uma estação seca. Um esquilo, aurora e


Um rio congelado onde uma menina patina em uma dança fascinante.

As paixões e os feudos traduzem uma linguagem que não é lógica 

Quando a sanidade estilhaça-se, talvez Júlio César ou Carlos Magno

Sejam arquétipos de um fogo pagão e teológico, e o animal 

Agonizante na tarde de um deserto a descobrir um oásis, sente 

Intensamente a outra metade do problema da existência consciente

Diminuir, a morte. Se o caos e a vida cigana em que correm os 


Homens no eterno suspense dos sete pecados capitais em que 

Lutam, e por eles são perseguidos pelos outros e a si mesmos,

Se tais impulsos de magma escaldante coroam os sofredores 

Sem propósito, o que além de Deus poderia conceder o silêncio

E a música para os que oram e se tornam inocentes na doação

               Do próprio Salvador pela humanidade como um todo?