Arquimedes, a tua íris envolta no mistério profundo onde as linhas
Passionais da vontade trazem consigo castelos, pestes onde povos
Correm dilacerados e templos mais remotos, onde o animismo
Existia dentre a grama, sonho e solidão da liberdade dos Deuses
Passionais. Talvez o fado dos dias bucólicos no ouro desconhecido
Dos nativos deste continente esconda conosco uma dor entre a
História, os mitos e a tristeza angular do que está além do mundo
Físico. O amor dilacera a pessoa humana, o poder que escraviza e
Adoece está entranhado no sofrimento psíquico, na medida em que
Caímos, somos, e ao subir tudo está na grandeza da queda.
Os dias tristes trazem o alento filosófico do sentimento do universo
Onde há um Deus que excede a violência inata de uma espécie
Primitiva. A tenra expressão de uma melancolia feminina, qual
O véu da Mãe de Deus que sofre ao ver o filho, mas sabe que
Ele ressuscitará, pois aqueles que se fazem pobres e sublimam
Suas sombras, são aqueles que amam, ainda que menores,
Pois o Redentor não tinha sombras, mas deixou-nos perene a
Constância de sua luz.
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