quinta-feira, 10 de julho de 2025

O Azul Translúcido da Morada Dos Homens

O relógio eletrônico de ponteiros esguios, em meu apartamento

De vidraças azuis passo a entender o grito do homem solitário

A atravessar a ponte entre a ilha e o continente. Cavalos 

Derretem e continentes se movem. A infância é um ciclo de 

Neve, de Igrejas e cálices de água potável de fontes onde 

Os jardins escondem maças e rios onde minha memória


Traz consigo o destino de cavernas, antílopes e naus de 

Um país desenvolvido. Solidão e mistério, filosofia e o 

Sonho amarelo da luz na matriz do destino humano.

Talvez os dias não durem tanto quanto as preces se uma

Alma atenta ao que os céus traduzem no bem-querer de

Um Deus monoteísta entre santos e guardadores de rebanho.

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