O relógio eletrônico de ponteiros esguios, em meu apartamento
De vidraças azuis passo a entender o grito do homem solitário
A atravessar a ponte entre a ilha e o continente. Cavalos
Derretem e continentes se movem. A infância é um ciclo de
Neve, de Igrejas e cálices de água potável de fontes onde
Os jardins escondem maças e rios onde minha memória
Traz consigo o destino de cavernas, antílopes e naus de
Um país desenvolvido. Solidão e mistério, filosofia e o
Sonho amarelo da luz na matriz do destino humano.
Talvez os dias não durem tanto quanto as preces se uma
Alma atenta ao que os céus traduzem no bem-querer de
Um Deus monoteísta entre santos e guardadores de rebanho.
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