Árvores, gramados e crianças livres com video-games de
Modelos novos, jogos com violência gráfica de geometria
Espacial implacável e a liberdade para falar o que dar na
Telha. Terços e rosários inexistentes em casas, educação
Comercial, competição e pessoas medidas como coisas.
Paisagens contempladas, destinos externos, passagens
De viagens e a interioridade relegada ao precipício.
Pessoas humilhadas, surradas por palavras que carregam
Lâminas como facas. Sarcasmo, espírito cosmopolita,
Qualquer mínima conquista é motivo para se considerar
Mais que o outro, e às vezes a ilusão é grande o suficiente
Para não sofrer. O mesmo Cristo passa a ser crucificado
Desde a aurora até depois da madrugada. Paixões
Vazias, o aumento da natalidade e a demanda de pessoas
Se adaptando ao individualismo, consumo, exibicionismo
Digital em enxame. Os santos sentem o peso do mundo
Ignóbil, a loucura é maior que a adaptação a uma sociedade
Vã, os desatinos que aparecem na época de relações
Líquidas permitem o auto-conhecimento em gerações de
Fantasmas que se alegram com festas, passeios e parvoíces.
Se o divino existe ele aparece de verdade no existencialismo
Que burila a essência dos que se permitem arder para serem
Humanos.
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