domingo, 23 de novembro de 2025

Moradas Tardias de Um Rio Despercebido

Se preparar, o rio e o sangue diluído, a febre, o poder e ouro.

Árvores, gramados e crianças livres com video-games de 

Modelos novos, jogos com violência gráfica de geometria

Espacial implacável e a liberdade para falar o que dar na 

Telha. Terços e rosários inexistentes em casas, educação

Comercial, competição e pessoas medidas como coisas.

Paisagens contempladas, destinos externos, passagens 

De viagens e a interioridade relegada ao precipício. 

Pessoas humilhadas, surradas por palavras que carregam


Lâminas como facas. Sarcasmo, espírito cosmopolita, 

Qualquer mínima conquista é motivo para se considerar 

Mais que o outro, e às vezes a ilusão é grande o suficiente

Para não sofrer. O mesmo Cristo passa a ser crucificado

         Desde a aurora até depois da madrugada. Paixões 

Vazias, o aumento da natalidade e a demanda de pessoas

Se adaptando ao individualismo, consumo, exibicionismo


Digital em enxame. Os santos sentem o peso do mundo 

Ignóbil, a loucura é maior que a adaptação a uma sociedade

Vã, os desatinos que aparecem na época de relações

Líquidas permitem o auto-conhecimento em gerações de 

Fantasmas que se alegram com festas, passeios e parvoíces.

Se o divino existe ele aparece de verdade no existencialismo

Que burila a essência dos que se permitem arder para serem

                                                                                   Humanos.

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