sábado, 20 de dezembro de 2025

A Serração Ardente da Subjetividade Dos Teus Olhos

Os castelos, arranha-céus e os vampiros urbanos, estrelas 

Esfriando e moças virgens tendo colapsos nervosos ao lado

Das ribeiras dos rios. Como as onças em busca de presas,

O ouro e as rodovias trazem consigo contas em banco e 

Solidões impactantes. O leito solitário do jovem burguês, 

Os ídolos ricos e inteligentes dentre labirintos e cinzas de

Cigarros com rastros de câncer, ou de isolamento após 

O preço do orgulho saturar a mente e o corpo em 

Neurastenia ante o eclipse da paisagem em colapso.

Meninas andam nos pastos verdes, levam consigo livros,


Revistas sobre amor platônico, existencialismo, cubismo,

Futurismo e os rapazes em suas caminhadas olham para 

Elas com o peso das crianças acorrentadas pela

Propriedade privada, dentre árvores elas aparentavam

Estar livres e a prata evoluiu para a fotografia de um 

Horizonte perdido. Tupinambás, celtas, angolanos e 

Normandos em guerra, os carros passam na frente da

Fazenda, os canaviais já estão fartos, a cana geme a 

Dor histórica. O eterno retorno e a ânsia sofredora de 


Pessoas sensíveis em ruas de Higienópolis, Manhattan

E Paris, turistas perdidos em pedras e vidraças modernas,

O bem adormece no princípio do prazer, e a febre tem a 

Cor dourada de um sonho ante o sono azul. Só Deus tem 

As respostas de um universo ermo onde o adulto redescobre

Seu paraíso na primavera da caridade delicada do início 

                             Da fonte, cujo manancial são as

                                   Luzes indivisíveis do Espírito Santo. 

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