quinta-feira, 25 de julho de 2019

VI

De museus, fortes, embarcações náuticas e dores antigas. Trago em
Mim a ferida da vaidade. Eu que muito amei como menino, te
Querendo ao meu modo. Escravo do humanismo e esquecido do
Narciso que ainda habita em mim. Preso em meu quarto, apaixonado
  E cego em comunhão com meu orgulho. Alimento inimigos e te amo
  Na escala da rivalidade. Miserável, isto eu o sou. Ó meu bom Deus,
  Sem a tua misericórdia, sou o animal ou demônio, citado por Santa
  Teresa D'Ávila. Ó minha Maria aos céus excelsa, não sou grande, a 
  Queda do filho do homem é uma marca do homem velho. Não hei de 
  Permitir à ele remeter-me. Quero ser teu, ó Mãe. Embora indigno, tu
  Amas até à mim. Santifica os pobres de Espírito, pois só através da 
  Imitação do teu filho, tal como ovelha perdida, no Pastor recolhida
  Encontro-me vivo pela ressurreição do Pai Criador. O único que com 
            Vós e as criaturas do Alto é justo e nos torna bem aventurados!       

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