Mim a ferida da vaidade. Eu que muito amei como menino, te
Querendo ao meu modo. Escravo do humanismo e esquecido do
Narciso que ainda habita em mim. Preso em meu quarto, apaixonado
Narciso que ainda habita em mim. Preso em meu quarto, apaixonado
E cego em comunhão com meu orgulho. Alimento inimigos e te amo
Na escala da rivalidade. Miserável, isto eu o sou. Ó meu bom Deus,
Sem a tua misericórdia, sou o animal ou demônio, citado por Santa
Teresa D'Ávila. Ó minha Maria aos céus excelsa, não sou grande, a
Queda do filho do homem é uma marca do homem velho. Não hei de
Permitir à ele remeter-me. Quero ser teu, ó Mãe. Embora indigno, tu
Amas até à mim. Santifica os pobres de Espírito, pois só através da
Imitação do teu filho, tal como ovelha perdida, no Pastor recolhida
Encontro-me vivo pela ressurreição do Pai Criador. O único que com
Vós e as criaturas do Alto é justo e nos torna bem aventurados!