Uma primavera de flores adversas, lá se estende Tomas, há ler seus jornais,
Seus medos são muitos, os cães ladram. Um sono em que os carros e
Cavalos passam, as ovelhas pastam e os soldados tendem há caminhar pelas
Ruas, nas árvores quando menino ali se estendia e pegava as frutas, há brincar
Com seus amigos. A noite descia e as flores dos dias eram imensas. Desde
O início de sua juventude o rei e o primeiro-ministro tocaram a lua em pinceladas
De sangue. A fama o envolveu enquanto o rio passava, seus olhos úmidos
Procuram o ventre de uma mãe. Mas sua sensibilidade acaba sendo tocada
Pelas pessoas tolas.
Sob as pinceladas de cigarro os navios seguem, nos parquinhos as crianças
Descem e sobem no escorregadores. O anoitecer traz perante cavernas a
Imensidão dos céus escondida faz-se escondida nos sótãos dos relógios.
A mãe sonolenta segura seu filho em seus braços, seu pai lhe estende a
Mão em um ato de glória. Tomas está cansado, seus olhos estão
Dispersos da simplicidade da vida. A relva orvalhada, a delicadeza dos
Anjos está distante. As formigas humanas prosseguem, dentre igrejas,
Indústrias e ruas a inocência se afasta da delicadeza da flor. Mas o amor
Das criaturas adoráveis, a sensível acolhida da aurora. Assim nasce um
Deus, assim nasce a criança-adulta e a felicidade desperta nos olhos do
Descer os céus perante o inverno, aonde o calor das estrelas acalanta
Toda a necessidade de viver em abundância nas terras eternas do brotar!
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