De mantos de fogo. Cavalos, o Sol, as árvores e armas latentes no fogo das
Paixões. O delírio mortal de ser imortal e deixar as cinzas animais no inferno
Aonde as igrejas já não mais suportam os céus. Beatriz de tempestades de
Uma outrora em que os pássaros rimam com as bombas. Canhões e céus
De Chaminés. Meninos brigam, deuses morrem e o eterno permanece no
Homem maior. Fogo da vida, leito do rio. Chamas de um tempo perdido,
Águas de um mar inquieto. Frases e delírios de um homem sábio. Formigas
E cálices de vinho ardendo nas avenidas e árvores de uma nebulosa confusa.
A filosofia morrendo nas leis da física, apenas a espiritualidade e a moral
Como tempo e espaço. Vida em abundância, fomes e desejos de vida.
Suicidas navegando em mares medonhos de sofrimento. Serpentes de
Satã. Soberba de um deus morto, o nazismo do século passado e o
Perístero da atualidade. Falsificar a imagem de deus em nome dos
Tronos. O ventre da mãe, os relógios de um tempo perdido. Fogo
Novamente. Águias de uma madrugada em que os servos do rei
Temem a melodia dos medos e dias fragmentados em ondas de
Buracos negros. Forte como Hércules, frágil como Aquiles. Raios
De luz invadindo a puberdade dos olhos das crianças, seguir
Adultos, não temer. Trilhar a os trens do sono, o adormecer das terras!
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