sábado, 8 de junho de 2013

A Primavera de Outono, Dentre Folhas e Rios

Primavera estonteante, flores e nebulosas nos teus olhos, o tempo,
Infância, dentre rios que correm eu vislumbro dentre camadas de 
Diamante, a rosa esculpida no ventre de Maria, as árvores, homens  
Que sozinhos pesam muito em si, abraçam as montanhas, tais quais
Soldados de demônios visíveis aos olhos de um mar de ondas de 

Faraós, cavalgo em meu cavalo, saindo para caçar com a medalha
De são Francisco de Assis para fazer de mim uma figura mitológica 
Para os jovens, enquanto as fábricas dentro de mim estão dormindo, 
Estou com sono, enquanto os padres mentem e os governantes 
Fazem o carnaval, descemos ao estábulo do Messias, a noite 
                                                                                  Descendo 

Sombria nos apartamentos de Duplin, Londres Nova Iorque e Brasília,
Um menino que toma banhos nas fontes enquanto o mundo arde em 
Vinho, selvagens, posturas? Cercam as posses de reis e as brigas pelo
Poder desencadeiam o ciúme sexual, aos que transformam o indivisível 
                             Ver aos céus faz-se uma insustentável leveza de ser!
            

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