sexta-feira, 28 de junho de 2013

Chaminés, Fumaças e Profetas!

Um abril estonteante, fazem três anos que as batalhas, coliseus, esculturas
De soldados estão adormecidas na pele dos santos, tenentes passam em
Seus cavalos, enquanto nas Igrejas as moças compartilham o ouro do juízo
Final dissecado em fósseis de prata. Jovens passam, fiéis aos tímpanos das
Paixões, dentre o fogo das crianças e o frio das almas enjauladas, os
                         pássaros já não mais são belos quando tu os estar caçando

''Henrique, o doce apóstolo de quinze anos de Judas, sonhos há flor
Da pele, infância bela de pais sedentos ao vinho dos treze anos de glória, o
Que poderá o rei fazer com a pureza pregada nas avenidas indignas? A
Esterilidade dos donos dos bancos cobrando impostos para este mesmo
Menino adormecido no mais convertido garoto de dezoito anos, tenho muitos
Sonhos, sei jogar xadrez e concebo os mistérios da filosofia! Geração de
Gnósticos, negadores da esperança, o menor de todos faz-se o maior, tu só
és algo deveras grande porque imitas o filho do homem idolatrado pelos jornais
e revistas! Aquela adorável criatura, devota de São Francisco de Assis,
Será que ao lado de fora do templo poderá perdoar a criança iludida pelas
                                                                    Luas simuladas no relógio?''

Deleite em que os poetas e músicos iludem as almas desorientadas.
Quanto sono, medo, caus e virtudes retornando aos instintos da glória
Das nações, quantas vezes o homem maior poderá ser ignorado em
Nome da ciência? Espíritos desatentos querendo impor as constelações à
Metrópole aonde as montanhas verdes, as rosas e violetas são resultados
Das chiminés aonde o egoísmo está engravidando os céus com as ambições
Dos estudantes europeus, sul-americanos e norte-americanos enquanto
O jardim do Éden está expulsando Adão e Eva. Cristo, única luz nesta terra
Em que desces para mim como humilde servo teu, nasce e volta à esta terra
Que necessita de sal e fermento, posto que os peixes mais sabem que os mais
                                                                               Ilustres príncipes!

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