Acordo ébrio, mal havia ou há tempo para sentir que adormeci, dentre
Cascatas sorrateiras de um sono tranquilo, meus olhos tecem, ouvindo as
Ondas dentre praias suntuosas, o rei envolvido e o medo das panteras,
os pássaros cantam os meus medos, as minhas alegrias, os carros dentre
Noites e auroras
Vigentes na pedra ardem no útero de minha mãe, cavernas e o vinho viável
Nas dunas da cidade aonde as árvores estão vigentes nas crianças, eu sinto
Que minha alma está na extensão de meu corpo, que teus olhos nada mais
O são que os espelhos do mesmo rio pelo qual deus arde em ondas refletindo
O brilho da lua, dentre avenidas, divãs e relógios o presidente confundi as
Rosas, os caules e a folhas aonde tocávamos a sensibilidade dos ninhos, a
Vida arde em forma de montanhas, igrejas, moças doentes em madrugadas
Em que as universidades estão abertas para o mercado, eu vejo a tua pele,
Quantas vezes nos semáforos passam os automóveis, as charretes e os
Servos da era democrática, os reis aonde nada de novo sob o sol arde, além
Do brilho dos teus olhos, sensíveis, nas horas em que se soma a claridade
Lunar a poesia dos dias, estava cansado de minha vida alienada saí para
Bosques, convive com com os desertos do campo para retornar a filosofia
Primária de minha mente como tábua rasa e vi que nem o fogo, as guerras,
Das mais adoráveis rainhas, dos peões movidos, bispos e todas as peças do
Xadrez nada valiam, hábitos mudam-se, fantasmas aparecem na sensibilidade
Dos meninos e meninas, mas teus olhos são chaves, destrancando a porta
Do sentimento ao meio de luzes!
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