sábado, 16 de fevereiro de 2013

Ode Ao Estábulo de Verde Pastos e Ao Orvalho Dos Olhos

No seio do mundo, haveria de nascer na efervescência do pântano, nos
Raios de um útero aonde o poder já não fazia-se relógios e a selva já
Não exprimia-se o leão ao rei da mesma, e o as ovelhas e cervos não
Mais corriam com medo da morte, a lua, o mesmo mistério da dor, ardia

Enquanto andavas e te adaptavas perante os cavalos, carros e brinquedos
Que passavam, o silêncio e o sono de uma sinfonia estridente de cálices de
Vinho em forma de água e rio, momentos lúdicos de alegria e tempestades
De pássaros que passavam dentre águas, urubus e flores de um mar de

Anjos e terras, o morrer não está separado do viver, assim como os céus
E as guerras existem, na infância sem pré-conceitos, os navios passam e as
Marcas das cavernas ardem, mas os teus olhos, o arder da tua sensibilidade
                                            E o mesmo sono ardendo no olhar sensível

Da mulher, aonde todas as espécies, se umedecem e os deuses chegam,
Pã, tocando a sua flauta para as ovelhas perdidas e os pais sentindo os
Céus, o humano desce na relva o tempo perdido na forma de orvalho e
O chorar converte-se em alegria, a pureza de menino já não mais faz-se

Pré-conceito, o prazer das crianças e o dever-morto dos adultos se faz
Convergente para aqueles que negam a si mesmos e são capazes de mudar,
Pois nos olhos daquele que se remodela, abrem-se as portas do perdão!


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