domingo, 24 de fevereiro de 2013

O Útero do Mundo, O Vento da Vida

O mundo está farto de úteros, desejos de vencer o mesmo e retornar
À selva, o ser humano, másculo espelho de uma bruta forma de cristal,
Cresce deveras efeminado e perante castelos traí a beleza da rosa por
                Currículos e postos, aquele que ama permanece, se tens um

Filho, cicatriza o ar das cavernas do teu sono, fertiliza teu solo, posto
Que és tão adulto quanto o vir há ser da tua criança; és pequeno, não
Importa o paladar de vinho perante letras e números, tudo passa,
Exceto esse silêncio do teu corpo, sensibilidade faz-se a delicadeza

Perante a carne, o fogo há de atiçar-se, mas apenas os olhos do
Pequenino haverão de durar e se mentires para te ante dificuldades,
Onde anda a esperança? Haverás de tentar, o sol e lua convergentes
                          Na luz curva do sonho da alma no corpo do mundo!

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