Vida, quando vejo-te a face, me vem a sombra de árvores milenares,
De modo que durante a noite me oculto do brilho de tuas estrelas,
Quando sofro e este mundo arde em fogo, direciono-me para teu rio,
Vejo os meninos correndo, os adolescentes na moratória e os adultos
Revivendo o tempo perdido, quando os pais iam e vinham e o ardor
Feminino amava sem querer nada em troca, tinha vontade de chorar,
Posto que vinha o inverno e a neve batia em mim, mas apenas o calor
Humano venceu o sol de diamantes, vejo os concursos pelo perecível
Deste mundo de sono e poder, 3/4 nas mãos de cavernas e 1/4 de amor
Perante o corpo, mas não haverás de abandonar-me, pois perante o sol
Brilhas mais que a lâmpada elétrica e apareces em abundância na alma
Do sonho singelo!
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