Olharás no espelho, a tua face, com ondulações de mar e reflexos da
Lua, um sono de vaidade e medo, na rua verás a fazenda, o ladrar dos
Cães, o mugir dos rebanhos e sobre a parede da tua sala, o relógio
Deste mundo, rodeado de números e letras; nunca o conquistarás
Posto que a vitória faz-se aparente e os olhos do pequenino mais
Valem que as pirâmides egípcias e obras arquitetônicas do ser deste
Mundo de dívidas e apreensões; eu venho sofrendo amor, o que se
Cobra, o desejo de ver deus e esta terra coberta de tolices, a
Sabedoria e a espiritualidade sendo negadas pela prata do cérebro
Há crescer como músculo deveras selvagem, mas vejo que ainda há
Tempo para abraçar, sentir e ver deus nos teus olhos, não por amor
Ou paixão cega, mas por amizade, fome de ser sol!
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