segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O Mito Dos Olhos, O Orvalho da Retina

Sou um rio, uma terra de pais e um céu de mães, uma caverna de
Pântanos, uma montanha verde diante de névoas, tudo em mim passa,
Exceto esse silêncio do teu corpo, o tempo da brisa, o espaço do
Relógio na alma da imperfeição, a anarquia dos loucos e o sabor

Castanhos dos teus olhos; Adão e Eva em mim, Abraão e sua família
Em mim e o ardor humano de Jacó, lágrimas, mares de alegrias e
Tristezas, a vaidade do homem, a humildade do rio, a competição do
Mundo e os silêncios dos céus e do filho, o ventre de barro e o

Sangue junto ao vinho, não me tirem a vida, já tive vontade de morrer,
Apesar de falível, te amo, és lua na minha noite e o sol nos teus olhos
                                                    Me aquece, calor do corpo à alma!

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