Lágrimas emolduradas em quadros, aonde jaulas e pântanos colidem nas
Pálpebras do sono, as árvores e guerras representadas aonde as asas e os
Pássaros, como cavalos desencadeados em lábios de um inverno ardem
Dentro do ser, as folhas verdes e o medo das cercas, as grades penetráveis
Tenho muitas preocupações e as selvas estão imersas nos relógios, dentro de
Mim ardem potências e as redes caçam meus próprios peixes, gostaria de
Poder tocar a face de deus, de sentir na lua o sonho cicatrizado em fontes
Límpidas, mas o mundo está imerso em ondas de vinho e todos riem e sofrem
As pálpebras do mundo ardem e as lágrimas das crianças colidem na primavera
Dos adultos, aonde os espinhos dão espaço para cavalgadas exorbitantes,
Querem tantas formas, esféricas e triangulares nas cruzes, mas raízes, olhos
Do tempo para além do ventre, trazem a velocidade da luz vigente na ferida,
Muitas mentiras e formas concentradas em ventanias aonde pedaços de
Vidro ferem, mas apenas o olhar sensível da mulher haverá de mover
Montanhas
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