Possuo uma vida, dentre redes, a face de vidro do vento, as léguas do destino,
Quantas guerras vigentes ao cérebro, quanto vinho na alma do sangue, o verde
Teor das árvores e a primavera nas flores acima dos túmulos, a água das
Fontes e as terras de fantasmas, aonde o útero e a fome abatem-me o sonho
O vento traz memórias das tempestades e o delírio de ser por inteiro, faz-se
Breve, querer em demasia uma atmosfera de cristal, os meus olhos são raízes
Aprofundando no rio do solo, os relógios dentro do espírito, o fogo da carne,
Deveras inda te amo, te anseio e no inverno das pálpebras tenho lágrimas
Em forma de chuva, penetrante em cílios de paz, aonde o teu olhar viável em
Mundo me eleva aos céus, nada mais insiste, ou anda apertado, o frio desce
E as muralhas caem, mas o ópio oriundo das cavernas e jardins de ursos
Padecerão, o germinar dos teus olhos, castanhos, trarão o fogo, o sono será
Uma só ventania, o alicerce da pedra a fé do silêncio da música da tua
Retina, desta forma seremos no outono, o verão intrínseco da melodia
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