quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

O Outono Sublime dos Que Ardem no Amor

O outono não faz-se melancólico para aqueles que ardem no frio das 

Relações líquidas, efebos passionais e embevecidos com o mundo 

Passam quais cisnes em gaiolas de oiro ante leões, castelos e mansões

Repletos de príncipes e burgueses guiados pelo princípio do prazer.

O amor exprime-se uma dor profunda, um sacrifício cujo suplicio os

Adeptos de afecções estéreis em meios virtuais, políticos e nas

Ostentações de paisagens sem mistério e apenas no fetichismo pouco 

Sentem, pois o sono enjaulado nas naus dos conquistadores faz-se 


Efêmero tais como os fantasmas dos genocidas de índios e alheios

Ao calor dos trópicos para consumar neles suas ambições no tempo

Presente disfarçado em automóveis, roupas, êxito ostensivo e morte

Da castidade paralela ao relativismo a pessoa de Jesus Cristo dentre

Álcool, utilitarismo e mentiras dilaceradas em adaptação ao aparente.

Os descendentes dos pobres, sensíveis com desvarios e com sede das

Coisas do Altíssimo dão a terra e aos homens um simples alicerce de luz,

O cintilar de uma missão que não tende a morrer, convergente entre terras

                                                                         E céus, ou seja, eterna.

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