A plácida superfície de um rio azul, apartamentos, boates e shoppings
Enquanto o paganismo e o prazer nos remetem a Baco e o sangue de
Cristo em seu santo corpo açoitado e vendido enquanto vitrines
Embevecem e crianças negras morrem de fome e a televisão e a
Imprensa prendem missionários e pais de pobres e abandonados
Órfãos. Os heróis estão nas hipóteses de férias de verão na fuga de
Si mesmos, saíram dos negócios por enquanto ou dos empregos
Que conseguiram pelos méritos acadêmicos na ideologia individualista.
Os descendentes dos escravos correm com medo dos tiranos,
As moças belas, cada qual com seu Instagram, expõem na
Companhia dos rapazes apreciadores de cerva um narcisismo
Triste. Intelectuais disputam entre si quem mais sabe, a cátedra.
Artistas e escritores se exibem e ostentam suas opiniões. Tudo é
Tão óbvio, um enxame de júbilo, melancolia acorrentada em
Soluções aparentes. Se Deus existe, devemos renunciar a mentira,
Pois a verdade e o êxito deste mundo jamais torna-se-ão
Convergentes.
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