sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

O Despertar de Um Sonho Não Consumado, O Exprimir-se do Eterno

Pela mais derradeira aurora titânica da juventude e das paixões melancólicas

Vir a emergir a colossal ferida dos olhos castanhos não consumados, mas

Abalados pelas espadas da justiça divina dentre cactos, sertões, solidões

E luas minguantes no silêncio intermitente da morte a arder em busca do 

Amor outrora tardio da sensibilidade recatada e amargurada do imediatismo 

Do princípio do prazer e dos paraísos perdidos em amores passageiros sem

O sacrifício da pobreza de espírito e da pureza das almas ternas e em busca

Das coisas santas. Sono e mais sono dentre noites e trevas em rios de tempos

Gregos, romanos, itálicos, ibéricos e anglo-saxões. Seriam sempre os hebreus,


Helênicos e filhos do mito de Rômulo e Reno a arderem dentre seixos, 

Espinhos e arames na sensibilidade do homem ocidental esmagado pela

Ganância e a concupiscência. Até mais o ver dos trilhos dos trens de 

Regiões Amazônicas e desérticas, onças pintadas e raposas em labaredas de 

Guerras entre etnias, latinidades e aspirações germânicas, cada qual ante ao

Oiro e petróleo do Orco na dor das crianças perdidas no mundo, solitárias

Entre Deus, família e a naturalidade franciscana ardendo até a pobreza mais 

Profunda e metafísica. O amor é o sacrifício por excelência, a face do Cristo 

Ressuscitado pelo martírio eterno da cruz ante toda ignomínia. Só o amor,

                        A prece e a verdade ardem equilibradas no homem ao infinito.

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