A solidão titânica dos teus olhos de marfim, cavalos adormecidos, montanhas
Latentes nas feridas vulcânicas, as vozes de cavernas, hominídeos e ventres
De narcisismo latentes nos olhos azuis da face do rio e dos fantasmas que
Caem com a noite assim como raios de catedrais se dinamitam na superfície
Do sonho
Os ciúmes das lágrimas sensíveis repercutem nas vozes ressoantes dos lobos
Com as armas latentes no riso estridente, a manada de homens ocultos no
Inverno da individualidade. A neve caí sob o telhado das casas, os príncipes
Mais uma vez estão adormecidos nas máscaras do sono do paleolítico, neles
Se espelham os súditos há caminho da guerra. Noite que vela, noite que sonha,
Espelhos de uma lua soturna, mares de uma sanidade corrompida,
Lares de uma outrora idílica esquecida!
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