segunda-feira, 13 de julho de 2015

As Pinceladas do Anoitecer

Os pássaros estridentes, as abelhas e as colmeias da civilização no prazer
Das rainhas encobertas pela morte há rir dos peões jogando o baralho
Dos rios onde a mortandade e a solidão caminham nas ruas, praças e bosques
Enquanto a fumaça das metrópoles traz as pinceladas do vinho da 
Madrugada do cérebro maciço dos sonhos encobertos pelas feridas 
Do ouro vulcânico do teu ser nas minas do tempo dissolvido na prata 
                                                                             Das lanças do império


As asas das cotovias, os desertos do impacto do sono, a paisagem dos 
Jardins das casas, as estrelas caindo e a escuridão do frio implacável 
Do universo há reproduzir os olhos castanhos das panteras na  noite em
Que as formigas se escondem nas cavernas do sonho. A fama faz-se
Tão indissolúvel quanto o desprazer nas pálpebras da loucura. De céus, 
Leis, remédios, pistas asfaltadas, árvores, crianças e armaduras em
Explosão, os mares impalpáveis da atmosfera trazem a metamorfose 
        Das pinceladas dos Deuses e súditos da meta-física do anoitecer!

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