Nas camadas subterrâneas do sono, as formigas trafegam, as folhas exibem
O verdor dos olhos da natureza a traduzir os cães, os ébanos, as ruas, os
Teatros e a morte dos Deuses. Os trens trafegam soturnos, os tribunais
Tecem os raios sob as pedras, as crianças dançam enquanto os minotauros
Ladram nos ouvidos dos ministros.
Nos jornais, o ouro das cavernas, as catedrais envoltas nas chamas do fogo
Da cruz, os sinos tocam e os jovens caminham para cortejar o prazer por
Nomes dóceis e suaves. Pétalas, espinhos e o tempo latente na ferida.
Rubis, safiras e diamantes ardem enquanto o sonho traz as pinceladas
Da noite, as estrelas envoltas no ardor da exuberância e o ventre da mulher
Há traduzir as camadas da loucura!
Nenhum comentário:
Postar um comentário