As tempestades, navios,
relâmpagos e o tempo impactante nos olhos
Do ventre de Juno, os carros
estendidos aos céus onde trafegam os
Impérios, o berço de Roma e
o sono do príncipe no devir das baixezas
Da noite invadindo os mares
da loucura. Sob a rua desfila o rebanho de
Homens esculpidos na
inconsciência das cavernas e ciclos de anos,
Meses, dias e horas
orquestradas nos delírios cronológicos.
Os estudantes e os soldados
estão entregues à guerra da besta humana
E sob as fontes de rios e
cachoeiras envoltas no crepúsculo as
Engrenagens das fábricas
abrem o curso do rio caudal da morte.
As fumaças da cidade
perpassam os arvoredos onde as crianças
Sentem a brisa atmosférica
dos fantasmas e o adormecer da infância
Para as raízes da vida.
As terras não são mais as
mesmas, posto que o fogo dos olhos da
Mulher sensível abre a face
da vida na relva orvalhada pelas
Pálpebras da juventude há
renascer das cinzas daquela velha
Senhora há sentir Deus nas
lacunas do relógio!
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