sexta-feira, 29 de maio de 2015

As Faces da Infância, Os Ramos da Vida, O Fogo Das Raízes

A retina moldada pelas pálpebras das formigas banhadas pela
Neve  invernal, a pele da infância dos lordes e camponeses
Penetráveis na madrugada das abelhas nas colméias do teu
Sono no esplendor da adolescência do ventre das mães e nas
Cavernas esboçadas pelas águias há cruzarem os céus aos
Índios da América e Europeus se contraindo na lua da
Resplandecência das savanas africanas de todas as origens
Das espécies na faculdade de meu sono dilatado na primavera
                                                      Oscilando no caos.

Sementes de paixão, fogos e rios perante as chamas do verão
De cometas espalhando a fome dos nervos dos zoológicos e
Civilizações. Assim nos espelhos de minha vista ardem Deuses
E homens no fluxo do mesmo rio em que fui batizado. Dentre
Ondas de sono, vem o amor do homem à face dos anjos e Javé
                                Pela ânsia da vida por si mesma!

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