A retina moldada pelas
pálpebras das formigas banhadas pela
Neve invernal, a pele da infância dos lordes e
camponeses
Penetráveis na madrugada das
abelhas nas colméias do teu
Sono no esplendor da
adolescência do ventre das mães e nas
Cavernas esboçadas pelas
águias há cruzarem os céus aos
Índios da América e Europeus
se contraindo na lua da
Resplandecência das savanas
africanas de todas as origens
Das espécies na faculdade de
meu sono dilatado na primavera
Oscilando no caos.
Sementes de paixão, fogos e
rios perante as chamas do verão
De cometas espalhando a fome
dos nervos dos zoológicos e
Civilizações. Assim nos
espelhos de minha vista ardem Deuses
E homens no fluxo do mesmo
rio em que fui batizado. Dentre
Ondas de sono, vem o amor do
homem à face dos anjos e Javé
Pela ânsia da vida
por si mesma!
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