Meus olhos trazem feridas de um tempo em que os rebanhos
eram nuvens
De orvalho repartido em círculos de fogo. Meu sono, um
exército de antílopes
Aonde mamíferos como búfalos atravessam a noite em claro,
os céus tão
Luzentes; o julgamento dos fantasmas e das igrejas aonde os
tribunais ardem
No sonho de crianças e brinquedos repartidos em ruas e
sinais aonde as
Ovelhas e os carros seguem a rotina dos vampiros. Trabalho
cedo durante a
Manhã, minto para estrelas assim como o vinho seduz o
sangue frio da
Madrugada encoberta por astros repartidos em ondas de um
rio apertado
As prisões estão repartidas em centauros, serpentes e asas de cera. Os
Jovens estudantes agnósticos, alquimistas pretensiosos em uma fonte de
Águas salobras. A torre nas estantes sobe e as pedras caem, os soldados
Pretensiosos mandaram matar o homem maior e os assassinos estão
Vigentes em Marte. Uma manada de filósofos, médicos e advogados cumprem
A pena da morte em abundância. Nada lhes pertence exceto as veias dos
Fariseus. Expulsarem em nome dos demônios os adolescentes da vida
Adulta em nome dos instintos vulgares de um infância em meio ao inverno de
Besouros egoístas que ladravam assim como cães na primavera aonde a
Flor fazia-se espinho. Falsificando anjos em cobras roubam a autoridade
Divina para combater os céus na guerra de seus próprios desejos, nervos
Ardentes e úteros de mãe tendo de concordar com os cérebros elétricos e
Nervos de correntes de prata. Maria e Madelena, vós que sois uma alma
Apenas aproximai-vos do ventre de deus as crianças. O tempo vem com
O vento em forma de amor e o resto faz-se barulho de universidades
E templos em holocaustos!
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