segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Estender As Asas Do Ninho

Um inverno aonde caem neves perante os pinheiros e os ninhos dos
Pássaros ardem no fogo das expectativas. As águas dos rios já não
Estão tão apressadas e vejo deus cintilar nas formiguinhas que
Seguem seus ofícios enquanto jogamos peças de xadrez e as guerras
Entre camadas de vinho banham as metrópoles. A minha adorável
Infância sente o ventre dos brinquedos aos livros dos adultos e
A simplicidade do orvalho dos teus olhos castanhos trazem a lua
                                                                             Na noite deserta.

Os louros de César e as pinceladas dos quadros de Van Gogh, a mulher
E as crianças de cristal enquanto saíamos para caçar e nas ruas passavam
Os motoristas aventureiros alimentando os meninos. A vida em abundância,
Os pastores que banham suas ovelhas com a água dos riachos e as flautas
Que tocam as luzes profundas o deus Pã. As ondas salobras e os castelos
Suntuosos aonde vemos no espelho as rugas de nossa adorável vovó sobre

Sessenta anos de fogo, esplendores do orvalho renascendo das acácias e
Àrvores aonde as cachoeiras batem nas pedras os museus aonde vemos que
O tempo renasce todos os dias no útero de nossas mães e nas lágrimas
Aflitas de nossos pais. De repente vemos cavernas, impérios, arquiteturas
Egípicias, sul-americanas, neo britânicas na coroa dos reis que vivem
Em todos nós como peões. Um sono de amor dócil e a simplicidade das rosas

Penetrando a sensibilidade destas flores em ondas de perdão aonde a mesma
Lua e o vente da terra trazem o arado aonde os soldados veem suas amadas e
Seus filhos depois de muito chorarem frente aos generais e tenentes do
Exército das tropas aonde a noite desceu no cenho dos anjos expulsos das
                                                       Moradas de nosso pai

Margarida estava adoecida enquanto íamos ao coliseu ver batalhas de leões e
Pessoas que não vinham de nossa pátria. Discutíamos os problemas do estado
E estávamos tão distantes de nossas almas. Ao invés de brincarmos com a
Alegria das coisas mais simples negamos o amor em nome da primavera
De nossos olhos brilhantes, mas os fantasmas generosos, sementes de paz
Germinaram no solo, as plantas que havíamos plantados geraram o corpo das
                               Iris abrindo suas pétalas em nome do destino das estrelas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário