domingo, 1 de janeiro de 2012

Fumaças, os olhos verdes, azuis e castanhos no inverno, o aço há cicatrizar-se
Na neve, as cavernas camufladas em tempestades, o fogo indagando as águas
Dos rios, relógios na prata de ventres, o silêncio, os cigarros da vida adulta no
Tráfego, crianças como Adão e Eva nos céus aonde o eco do Titãs traz relâm-
Pagos em nuvens, cicatrizante ferida na eletricidade dos cérebros, sonhos e vinhos,
Túmulos, a relva incandescente nos campos, casas de um outono de folhas caindo
E a árvores despidas do verde orvalho da aurora penetrante em lagos sob a impres-
São da lua, dentre ares de Marte, de flechas, os oráculos, cinzas e o sono da fertili-
Dade aniquilam a seca, os anjos dançam e descem, os cães na confusão dos santos,
Relógios no devir, madrugada dentre estrelas e zodíacos em cavalos, amanhã, raios
E calmas ondas de teus olhos ocultos - lágrimas de cristais, diamantina presença de
Chamas na escultura da alma, o mármore que explode na luz invisível da noite em de-
Sejos, amarelada madrugada de Sol, luz de laranja cratera na pele de Vênus, o azul
Na linha dos impérios representados em última dimensão em um reino de Deus, verde,
Ânsia verdejantes - Teias de aranha, atmosfera de crepúsculo, dunas efêmeras, aurora
Da deserta da solidão, o óleo de Davi, os verdes pastos, a presença de Cristo, cicatrizes

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