O arco estonteante no cálice das guerras está impresso nas nuvens,
Flechas e maresias de um verde coliseu de Saara, os cães e os ner-
Vos em metamorfose ao devir, chuvas aonde dilúvios de rios e a au-
Roras se cicatrizam em sono ou prata, os anjos abençoando a infância
Em eletricidade de fogo amanhecido em ouro, seis anos de cordão um-
Bilical subtraídos aonde os 18 soldados impressos no ar camuflam
A poeira das estradas em potência aonde se burilam diamantes em
Mantos de Primavera em que as asas do inverno se multiplicam em
Olhos esculpidos em relógios dissecados em lebres de folhas caídas
Em New York, uma variação de estações em neve, Londres e Dublin
Adormecidas no casulo do sonho, enquanto a chama intrigante da pedra
Em nebulosas de orvalho transforma a terra em negação, tais formigas
Zeus esmaga com os raios, e o filho de deus, dentre montanhas de ver-
Dejantes aonde o aço explode em lágrima transforma Vênus nos braços
Da criança-adulta desperta na crise e explosão do silêncio do universo,
Amanhece os risos e correntezas da sinuosa estrada idílica aonde o vinho
E a fonte límpida dentre túmulos e dinamites de cristal em que olho para
O horizonte e os feixes curvos da luz me demonstram a pequenez dos
Ombros dos gigantes que a o luzir penetra a sombra, aonde cavernas e
A carne se contraem em alma, a incerteza do destino, a certeza da luz
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