Verdejante rio incandescente em teus olhos cicatrizados em diamantes,
O tempo elucidado dentre nuvens e madrugadas em raízes aonde o ven-
To ao vinho à impressões da aurora penetrável em fogo estão vedados
No sono aonde arde a alma em córregos de um outono dilatado em
Folhas secas latentes na primavera de flores adormecidas na neve ofuscada
Do inverno aonde anseio a penetrante cascata da pele em um olhar de um
Ventre em meio a guerra, as pupilas anseiam ao retorno do silêncio em es-
Cudos diante das espadas se cicatrizando na morte volta para os braços
De Vênus penetrante em círculos aonde eros renasce o elo divino na lente
Em que o purgatório da sensibilidade mergulha na castanha superfície em
Chamas desta cachoeira que é a tua expressão adormecida em um olhar
De asas penetráveis em um azul de veludo profundo, fé aonde o efêmero
Cria asas e a carne se contraí, o que há de mais eterno, renasce em alma
Nos vultos imperfeitos de nossos corpos em sintonia com a dádiva da luz
À luzir
O temperamento diamantino é um verão de estrelas, o calor embutido em
Lágrimas ocasionalmente colide dentre jaulas intrínsecas, o expandir incons-
Tante do coração cicatrizado os horizontes do cérebro, a infância em devir
Nas armaduras de prata, a tua sensibilidade penetrável no brilho de um as-
Tro em flechas de metamorfose à minha visão, a expansão do universo nas
Chuvas aonde o ciclo da água faz-se milagre ao orvalho perante a relva, a
Velhice e seus cabelos brancos nos passos inocentes de uma criança apren-
Dendo a andar, teus sorrisos rasos de um sol mergulhado em espelhos pro-
Fundos; brisas, fados e ventos me retornam para ti, tempestades do tráfego
Em rios do campo me chamam para o ventre da vida, o sono ao tempero
Do amor]
Nenhum comentário:
Postar um comentário