quinta-feira, 28 de abril de 2011

Luz sob a pele em rochas de céus

Nem a inteligência ou a sensibilidade podem ser medidas como impostos cobrados, pois para ver o céu faz-se indispensável está sobre a terra, a imensidão e as estrelas se refletem em abundância no Sol que em todas as auroras nasce o dia, fertilizando o recomeçar eternamente
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Se me concebo como ser humano, repouso sob a luz da paz, preocupar-se é perder-se na noite deserta, o dia todo faz-se um eterno sol, a ação da paz na solidão é o espelho do amanhã amigo, sente a dimensão última na raiz da tua alma
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Banha tua solidão nas cascatas e nascentes do teu íntimo, o teu sofrer disperso perder-se nas águas que não pensam, em rochas firmes concentra tua fé, sentindo Deus amanhecer no teu quarto, que sofre na felicidade de viver tão alegre e te tornas feliz, isso eu te conto: é vida viva, felicidade e consenso com o que vale pena, céu sobre a pele; fogo, água, ar e terra – milagres acontecem, recomeçando, amanhecendo, tu és o sol

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