quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Luz-sono consciente, amanhecido sol destes olhos

As pontes e os tentáculos, os degraus efervescentes nas madeiras
Instáveis aonde as cordas sustentavam o dilúvio dos perigosos
Caminhos elucidados em um sono de margens ocasionalmente
Penetrantes em troncos imprevisíveis expostos ao ar, tempestades
De um sonho aonde se equilibram céus e paixões, mas aonde
Expandem-se os espelhos, aonde naufragam os olhos amanhe-
Cidos em auroras dentre as cavernas e grutas da noite aonde
Nos encontramos em labirintos aonde nos afundamos e luta-
Mos contra o tempo, vemos minotauros, dentre lâminas da
Espada de Teseu lutando contra os vestígios da morte suspensas
Nesse ares incógnitos, o oceano e as grutas aonde fontes invisíveis
Nos puxam nos centro de larvas destas terras, possuímos asas dentre
Águias e Ícaros, o calcanhar de Aquiles é o o verdejante prazer
Do vinho excessivo, mas a história é contínua e a fantasia é eterna,
O eterno retorno fantástico eclode nas minas de minh'alma o corpo
Dos gregos, egípcios, índus, de buda e as oscilações de deus e
Do revolver animal capturando-me com suas teias e raios, já
Faz-se o mover montanhas, mundos, odisséias e o profundo
Silêncio maior que todos os universos; pontes e tentáculos, dentro
De mim na voz da coragem aos murmúrios da vida eterna, os dados
São o estralo de meus dedos, maremotos, metamorfoses, pois esse
Movimento curvado desfaz todas as linhas retas e uniformes, amanheço
Meu oráculo, meus próprios olhos, a luz navega os cosmos, mas a dimensão
Última empreende-se esse sol adentro, ilimitado oceano de mutação consciente
                                                               dos sonhos todos um só sono amanhecendo em meus olhos

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