As palavras se consomem por si mesmas em ventanias dissipadas
Nas auroras expressas no silêncio das horas mortas renascendo
Intrigantes no devir aonde os tempos consomem-se no vinho e
Oscilam entre os pêndulos das terras e dos céus, as aparências,
Os fados e as orquestras no diafragma dos oceanos inconstantes,
Ser primata, ser índole, ser o vácuo amanhecido nas montanhas
Verdejantes da fé cristalina em lágrimas aonde a memória desce
A efêmera semente dos sonos viáveis as gramíneas e orquídeas
Dentre a dimensão última, secas, abundância de chuvas, palhas
E coqueiros cheios de águas na fome dos sonhos, sonhos de índole
Imperfeita, sonhos e cinzas ao futuro aonde as esperanças são
Expectativas, frutos do jardim do Éden, as esperanças são o
Motor das almas, mas o sentido da vida é o esperar repentino
Do efeito que se consome pelo silêncio aonde cruzamos os céus
Agora nas asas de Fênix, o eco, a morte, tudo, o fado e as vozes,
Veredas, labirintos, fome de fogos, água sobre fogueiras, sede de
Nuvens, luz dos sóis, se fosse pela serpente, não mas é pela história,
Pela ânsia das placas tectônicas, pelo excesso de sono que as pérolas
Imateriais contornam os passos em asfalto, o asfalto em espelho e os
Céus e a vida, romantismo dessas cachoeiras, tudo são rios batendo em
Cascatas na meditação da dimensão última, com deus o sonho é raiz e
A raiz realidade, fantasia, destino, olhos abertos no dilúvio, navio
Imortal ao longo desta bola de cristal!
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