quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Devir nas cascatas desta cachoeira

As palavras se consomem por si mesmas em ventanias dissipadas
Nas auroras expressas no silêncio das horas mortas renascendo
Intrigantes no devir aonde os tempos consomem-se no vinho e
Oscilam entre os pêndulos das terras e dos céus, as aparências,
Os fados e as orquestras no diafragma dos oceanos inconstantes,
Ser primata, ser índole, ser o vácuo amanhecido nas montanhas
Verdejantes da fé cristalina em lágrimas aonde a memória desce
A efêmera semente dos sonos viáveis as gramíneas e orquídeas
Dentre a dimensão última, secas, abundância de chuvas, palhas
E coqueiros cheios de águas na fome dos sonhos, sonhos de índole
Imperfeita, sonhos e cinzas ao futuro aonde as esperanças são
Expectativas, frutos do jardim do Éden, as esperanças são o
Motor das almas, mas o sentido da vida é o esperar repentino
Do efeito que se consome pelo silêncio aonde cruzamos os céus
Agora nas asas de Fênix, o eco, a morte, tudo, o fado e as vozes,
Veredas, labirintos, fome de fogos, água sobre fogueiras, sede de
Nuvens, luz dos sóis, se fosse pela serpente, não mas é pela história,
Pela ânsia das placas tectônicas, pelo excesso de sono que as pérolas
Imateriais contornam os passos em asfalto, o asfalto em espelho e os
Céus e a vida, romantismo dessas cachoeiras, tudo são rios batendo em
Cascatas na meditação da dimensão última, com deus o sonho é raiz e
A raiz realidade, fantasia, destino, olhos abertos no dilúvio, navio
                                                     Imortal ao longo desta bola de cristal!

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