quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Algures aonde haver silêncio

As tempestades, oriundas faíscas estridentes, chamas ofuscadas
Pela velocidade dos sonos adormecidos em lobos, garras e gemidos
De prazer durante o frio, brisas, antíteses aonde a índole carnívora
Alimenta  a democracia dos cactos e do individualismo inconsciente, saltos
De dunas efêmeras, muros cicatrizados pelas armaduras do egoísmo
Inconsciente, pétalas de uma flor de vidro; murmúrios, silêncios,
A dialética dos córregos dos rios, os mares todos um só oceano,
Onde todos mergulhados, no éter desta crosta terrestre, negamos os
Cactos e construímos o sentido da vida, adversa, na reação da morte,
Ocasionalmente a morte faz-se vida, não: apenas tempestade, apenas
Vento, apenas o ruído magnético dos desertos em busca de oásis, ser
Tudo, ser nada, ser os vestígios das fadas, ser a atmosfera das crateras
Indefinidas, o ar imortal das plantas, redes e cascatas aonde em algures
                                                                  (Qualquer lugar) céus descem

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