quinta-feira, 8 de maio de 2025

Os Contornos Azuis de Criaturas Livres Na Grama Sob a Luz do Sol

Então são os dias tristes do fado azul da infância e adolescência

Dentre fantasmas, lobos, shoppings centers e arcabouços de 

Aritmética, álgebra e geometria entre as formas do espaço no 

Curso do tempo, as montanhas, obeliscos, arranha-céus… 

Teias de aranha, a internet, os psiquiatras e o sonho de cavalos


E relógios derretendo enquanto a exposição atraí os vermes

Destrutivos da luta pelo pódio. Árvores, grama, Hórus, Set,

Dionísio, Zeus, Mercúrio e Marte, Deuses egípcios, gregos 

E Romanos ante o destino de quase todos que por pouco

Não se afogam como Narciso no rio, apaixonados consigo 

Mesmos. Ante a natureza desfilam aqueles no início da vida,


Na natureza sem interferência humana. A noite desce dentre 

O inverno tardio que se antecipa na dor humana que conduz

Ao divino, o amor não é menor que o sono, os santos não

Estão apenas mortos, assim como a ressurreição de Cristo

E o legado do Espírito Santo traz a verdade para as almas das

                              Pessoas inquietas em um mundo solitário.

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Os Sonhos Tortuosos do Mundo, A Reconstrução do Espírito

Os caminhos tortuosos do sonho de Adão, das reminiscências

De outrora do corpo físico adiantado, e o etérico e astral em 

Graus um tanto menores, e o caos dentre montanhas, dunas,

Cactos, vegetação da mata atlântica em preservação e as 

Memórias de europeus e indígenas caçando cervos enquanto

Raposas corriam atrás de cordeiros na medida do eu ainda 

Primitivo ardendo por mostrar-se corajoso e inteligente ante 


Peças de xadrez, ciências, artes e filosofias de trilhas 

Comunitárias hoje marcadas pela solitude. Confusões entre

Apegos, imaturidade, paixões e o verídico sentido do amor

Que implica sofrimento e negação, e jamais poder e liberdade 

Ao acaso de um destino fugaz na irracionalidade da vontade.


Homens e mulheres condenados a serem livres, correndo em

Redes sociais sem Deus, narcisistas e profundamente solitários,

Se não olharmos para dentro, o que será de nós? Se nosso 

Espírito for medido pela nossa vaidade e senso competitivo 

Em um mundo doente, o que nos trará a felicidade? Precisamos

Aceitar nossas falhas, aprender e seguir com o divino, o resto

                                  É desespero inútil e plena irresolução! 

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

O Destino, Silêncio e A Música da Ascese

Na maestria dos tentáculos do destino, a bola de vidro do vidente

Do hemisfério norte. O tempo e os trilhos dos trens, aviões de carga,

Naves com poucos tripulantes e sondas em torno de mundos e vida.

Satanás tem os seus mistérios, fantasmas, os seus fados e o

Livre-arbítrio, a conotação do enigma da morte ante as asas dos

Pássaros e os caminhos tortuosos das florestas. Troco mensagens 

Com pessoas solitárias, e permaneço mais ermo depois, a recolhida

E o frio de um inverno em uma estação seca. Um esquilo, aurora e


Um rio congelado onde uma menina patina em uma dança fascinante.

As paixões e os feudos traduzem uma linguagem que não é lógica 

Quando a sanidade estilhaça-se, talvez Júlio César ou Carlos Magno

Sejam arquétipos de um fogo pagão e teológico, e o animal 

Agonizante na tarde de um deserto a descobrir um oásis, sente 

Intensamente a outra metade do problema da existência consciente

Diminuir, a morte. Se o caos e a vida cigana em que correm os 


Homens no eterno suspense dos sete pecados capitais em que 

Lutam, e por eles são perseguidos pelos outros e a si mesmos,

Se tais impulsos de magma escaldante coroam os sofredores 

Sem propósito, o que além de Deus poderia conceder o silêncio

E a música para os que oram e se tornam inocentes na doação

               Do próprio Salvador pela humanidade como um todo?

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Os Véus Matutinos do Destino

Pelas manhãs e os céus azuis dentre as vinhas que ocultam as

Maças do Éden da infância e adolescência, dentre prados, campos

E solidões vemos os limites da separações da existência humana

No tempo confinado nas sepulturas do destino. Fantasmas, 

Abismais buracos negros e cavalos silvestres, lobos que 

Precedem cães e homens com espingardas perseguindo presas

Em províncias, ou ainda estaríamos ao resguardo de castelos, 

Casas com varandas e apartamentos onde elevadores e pessoas


Se encontram por acaso dentre escolhas e estresses distintos.

Nas televisões existem os reality shows, competições esportivas,

Streamings onde sentimos o ardor da tragédia, comédia e 

Irradiações épicas do fado da vida consumada em paixões,

Medos e sofrimentos. No norte, a origem do monoteísmo é

Passada pelos tecidos da filosofia e a solitude dos homens 

Traídos pela ganância e a liberdade da vontade já existem no


Sul como um arcabouço de arte análoga. Os dias passam, as 

Galarias de pinturas e fotografias trazem consigo a ansiedade 

Dos paraísos perdidos e a busca da reconquista dos mesmos.

O amor não oprime, e o sono exprime-se parco, já que o mistério

Deste sentimento ergue-se mais alto que a morte, e estar ermo 

Sem o divino faz-se desespero, todavia o âmago que emerge

Da essência delinea-se celestial em todos os pormenores.  

sábado, 9 de novembro de 2024

Em Cada Detalhe, O Drama Sucumbiu, A Verdade Venceu

Existe algo que pertence apenas aos pobres, humilhados e aos 

Ricos e de classe média esmagados, a consciência de que não 

Levamos nada. Elogios, fama, competição, dar o troco, nada 

Disso aparenta fazer sentido. A miséria não está na roupa 

Esfarrapada, está no sucesso manchado, no beijo da luxúria,

No abuso verbal para aqueles que se ofertaram por nós. Nunca

Seremos nada, se quisermos achar valor para nós neste mundo.

Um dia serás louvado, estarás em praça pública, e em pouco

Tempo verás que não tens nenhuma garantia. Os que curtem

Contigo os prazeres da estética, intelecto, amanhã podem 

Estar contra ti. Somente a solidão contemplativa com Deus e

Oferta para cuidar do outro serão nossos deveres e nada mais.

O Suplício dos Que Se Permitem Ser

Os céus traduzem uma linguagem matemática, poética e espiritual.

Estrelas emitem ondas de rádio, luz, explodem e entram em buracos

Negros. Homens correm, lutam e criam prisões dentro de si. A vitória 

É a camuflagem da derrota, pois a vontade exprime-se traiçoeira.

Catres levam soldados abatidos e mutilados, e o poder executivo 

Traduz a natureza do homem desesperado e inerte na vida civil.

Trens levam e trazem pessoas, assim como carros e aviões. O sono

Está cheio de mentiras. Jogam xadrez, todos disputam e quem 

Acumula mais poder, é o que tem que saber que esta é a mais 

Avarenta ilusão que desumaniza e intoxica a sociedade. Ganham 


Um pouco mais, e apoiam a privatização da queda dos que não

Tiveram as mesmas oportunidades, somente uma quantidade x

Deve se estabilizar, os demais aparentam não merecer.

Empreendedores, diplomados humilhando o próximo não se

Permitem sofrer para ver esterco adentro, pois seria doloroso

Além da conta. Rios infernais, o Hécade, Ades e seus agentes,

Máscaras, poder, luxúria, mulheres sendo usadas e sádicos

Orgulhosos de passeios, desdenhando das pessoas. Ser 

Alguém requer sofrimento, negação, ser simples é ser alvo de

Escárnio. Paisagens, superficialidade, cargos. Quantos milênios


De ideologias macabras. Citam o nome de Deus, e o sacrilégio 

Assassina a santidade. Homens decadentes fazem churrasco e 

Persuadem almas puras a ostentação e a mentira. Onde está o

Amor? Está escondido, está nos famintos, nos tidos por portados

De desatinos, nos sofredores. Não seremos julgados pelos 

Palácios que visitamos, não mesmo. Sim, pelas nossas ações,

                    E o resto, não se passam de bolhas de sabão.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

O Rio Caudal de Águas Ternas, O Regresso A Fonte da Existência

Por todas as mais belas feições de um mundo verde, azul e terroso 
Não poderia esperar um só instante no desatino de ser escravo das

Gaiolas desta criança solitária, espontânea e criativa como o

Prometeu punido pelo alto escalão do Olimpo. Uma ilha, a ninfa 

Calypso, Odisséu preso, o sono e o sonho de Hamlet na noite 

Erma onde procuramos as cinzas do destino nos olhos de alguma 

Oportunidade ferida em uma causa metafísica que a princípio 

Desconhecemos. Criticas diante de um mundo em que não nos 

Encaixamos, paralíticas estão as almas de escassa tolerância a 


Procura de um céu que as fere constantemente. As vitrines não

São as que vemos, somos nós mesmos a ostentação de uma 

Superioridade aparente que nos crucifica. Em uma sociedade 

Que valoriza o poder, a educação e importância perecível, as 

Lágrimas sempre tardam a vir. Quando chegam arrastam consigo

A mente, o tempo e a subjetividade, todavia trazem uma 

Esperança de algo distinto, inexistente quando estamos envoltos

No potencial humano e no seu usufruto, nos jogos onde nos 

Medimos como coisas e depósitos de saber. Se um dia eu 


Pudesse dizer para mim que amei, confessaria que o amor é

Sofrimento, fé e abnegação do verme que existe na minha 

Interioridade, que minha preces me resgatam do paraíso

Perdido do qual sou a própria causa. As paixões exprimidas 

Em ódios, invejas, rixas, ciúmes, intrigas estão como

Tempestades que ladram, no animal bípede de pelos ralos

Que reprimido ante o asfalto e livre dentre os prados e árvores

Anseia por algo que não é simplesmente natural, mas pela

Graça, misericórdia e por aquele que está vivo em toda face

                           E pétala: Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus.