quinta-feira, 2 de outubro de 2025

O Destino Envolto no Veludo Azul da Memória Purgada

O destino incolor do útero azul do destino desconhecido, as cicatrizes

Da alma recolhida. Os teus olhos exprimem a emancipação dos meus 

Dias solitários, Aquiles e Peleu estão ermos deste mundo de guerras e

Raptos, os sonhos traem a pureza em um mundo onde os amores são

Transitórios e contratos se quebram como taças de cristal quando a 

Vontade irracional não alcança o divino. As árvores, beleza e sono, 

Minha existência é tão fugaz quanto o tormento dos ecos de quem


Foge das aves de rapina durante a caça, pois as certezas de ontem 

Estão abaladas, a convicção na paixão e apego decaem, buscar a 

Verdade e ir ao mundo, é provar a amargura de que o sistema de 

Nossa sociedade é traidor. Se um dia pudéssemos ver além dos

Afetos frustrados e garantias externas, a terra poderia gemer e a 

Vida não estaria abatida, talvez a ternura materna de um afago 

Dócil traga a verdade ante as pelejas de quem está com a razão.

Só Deus tem mãos permanentes na finitude do fado daqueles que 

                                                                                             Sentem.

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

O Tempo, Os Chacais e Rios. A Eternidade, O Repouso e O Movimento

A memória dos infantes, crucifixos. Os tubarões, raios de um

Céu tempestuoso dentre névoas, o relógio de sol e a sombra do 

Destino dentre mares onde Netuno e as oceânides ardem no caos

Do verão de meu sonho. Cupido com suas flechas arma afecções 

Solitárias onde faunos e homens em desatino estão arrebatados,

Uma espécie primitiva entre cavernas e apartamentos. Nos cinemas 

E Streamings a memória de Laurel e Hardy, Chaplin, Keaton e Lloyd

Estão dentre uma linguagem complexa de onde a morte, drama e 

Paixão ardem como reflexos de uma subjetividade íntima fraturada.


O amor está sendo confundido dentre cálices de vinho, propagandas 

De voos e eclipses efusivos em redes sociais. O ciúme sexual e as

Reminiscências do intermédio da pré- e a própria adolescência, e 

A ira de uma justiça que está além da ponte que nos leva para o 

Além do que supostamente supomos ser o homem. Dentre rios,

Vitrines de lojas de tecnologia informática, música e vídeo e 


Livros contemplamos o que excede o mundo físico nas formas onde

Círculos, cubos e paralelogramos estão na geometria da linguagem 

Que excede o que poderíamos entender como o limite do Homo 

Sapiens. O devir da superfície revela a profundidade ou do martírio

Existencial dentre baratas, encurraladas e mistérios onde a ausência

Da aparente beleza explode o nada e explora o significado.

O divino está vivo, o tempo e os apegos passam, mas eternidade

                                                                                             Doura.



 

quinta-feira, 10 de julho de 2025

O Azul Translúcido da Morada Dos Homens

O relógio eletrônico de ponteiros esguios, em meu apartamento

De vidraças azuis passo a entender o grito do homem solitário

A atravessar a ponte entre a ilha e o continente. Cavalos 

Derretem e continentes se movem. A infância é um ciclo de 

Neve, de Igrejas e cálices de água potável de fontes onde 

Os jardins escondem maças e rios onde minha memória


Traz consigo o destino de cavernas, antílopes e naus de 

Um país desenvolvido. Solidão e mistério, filosofia e o 

Sonho amarelo da luz na matriz do destino humano.

Talvez os dias não durem tanto quanto as preces se uma

Alma atenta ao que os céus traduzem no bem-querer de

Um Deus monoteísta entre santos e guardadores de rebanho.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Os Contornos Azuis de Criaturas Livres Na Grama Sob a Luz do Sol

Então são os dias tristes do fado azul da infância e adolescência

Dentre fantasmas, lobos, shoppings centers e arcabouços de 

Aritmética, álgebra e geometria entre as formas do espaço no 

Curso do tempo, as montanhas, obeliscos, arranha-céus… 

Teias de aranha, a internet, os psiquiatras e o sonho de cavalos


E relógios derretendo enquanto a exposição atraí os vermes

Destrutivos da luta pelo pódio. Árvores, grama, Hórus, Set,

Dionísio, Zeus, Mercúrio e Marte, Deuses egípcios, gregos 

E Romanos ante o destino de quase todos que por pouco

Não se afogam como Narciso no rio, apaixonados consigo 

Mesmos. Ante a natureza desfilam aqueles no início da vida,


Na natureza sem interferência humana. A noite desce dentre 

O inverno tardio que se antecipa na dor humana que conduz

Ao divino, o amor não é menor que o sono, os santos não

Estão apenas mortos, assim como a ressurreição de Cristo

E o legado do Espírito Santo traz a verdade para as almas das

                              Pessoas inquietas em um mundo solitário.

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Os Sonhos Tortuosos do Mundo, A Reconstrução do Espírito

Os caminhos tortuosos do sonho de Adão, das reminiscências

De outrora do corpo físico adiantado, e o etérico e astral em 

Graus um tanto menores, e o caos dentre montanhas, dunas,

Cactos, vegetação da mata atlântica em preservação e as 

Memórias de europeus e indígenas caçando cervos enquanto

Raposas corriam atrás de cordeiros na medida do eu ainda 

Primitivo ardendo por mostrar-se corajoso e inteligente ante 


Peças de xadrez, ciências, artes e filosofias de trilhas 

Comunitárias hoje marcadas pela solitude. Confusões entre

Apegos, imaturidade, paixões e o verídico sentido do amor

Que implica sofrimento e negação, e jamais poder e liberdade 

Ao acaso de um destino fugaz na irracionalidade da vontade.


Homens e mulheres condenados a serem livres, correndo em

Redes sociais sem Deus, narcisistas e profundamente solitários,

Se não olharmos para dentro, o que será de nós? Se nosso 

Espírito for medido pela nossa vaidade e senso competitivo 

Em um mundo doente, o que nos trará a felicidade? Precisamos

Aceitar nossas falhas, aprender e seguir com o divino, o resto

                                  É desespero inútil e plena irresolução! 

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

O Destino, Silêncio e A Música da Ascese

Na maestria dos tentáculos do destino, a bola de vidro do vidente

Do hemisfério norte. O tempo e os trilhos dos trens, aviões de carga,

Naves com poucos tripulantes e sondas em torno de mundos e vida.

Satanás tem os seus mistérios, fantasmas, os seus fados e o

Livre-arbítrio, a conotação do enigma da morte ante as asas dos

Pássaros e os caminhos tortuosos das florestas. Troco mensagens 

Com pessoas solitárias, e permaneço mais ermo depois, a recolhida

E o frio de um inverno em uma estação seca. Um esquilo, aurora e


Um rio congelado onde uma menina patina em uma dança fascinante.

As paixões e os feudos traduzem uma linguagem que não é lógica 

Quando a sanidade estilhaça-se, talvez Júlio César ou Carlos Magno

Sejam arquétipos de um fogo pagão e teológico, e o animal 

Agonizante na tarde de um deserto a descobrir um oásis, sente 

Intensamente a outra metade do problema da existência consciente

Diminuir, a morte. Se o caos e a vida cigana em que correm os 


Homens no eterno suspense dos sete pecados capitais em que 

Lutam, e por eles são perseguidos pelos outros e a si mesmos,

Se tais impulsos de magma escaldante coroam os sofredores 

Sem propósito, o que além de Deus poderia conceder o silêncio

E a música para os que oram e se tornam inocentes na doação

               Do próprio Salvador pela humanidade como um todo?

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Os Véus Matutinos do Destino

Pelas manhãs e os céus azuis dentre as vinhas que ocultam as

Maças do Éden da infância e adolescência, dentre prados, campos

E solidões vemos os limites da separações da existência humana

No tempo confinado nas sepulturas do destino. Fantasmas, 

Abismais buracos negros e cavalos silvestres, lobos que 

Precedem cães e homens com espingardas perseguindo presas

Em províncias, ou ainda estaríamos ao resguardo de castelos, 

Casas com varandas e apartamentos onde elevadores e pessoas


Se encontram por acaso dentre escolhas e estresses distintos.

Nas televisões existem os reality shows, competições esportivas,

Streamings onde sentimos o ardor da tragédia, comédia e 

Irradiações épicas do fado da vida consumada em paixões,

Medos e sofrimentos. No norte, a origem do monoteísmo é

Passada pelos tecidos da filosofia e a solitude dos homens 

Traídos pela ganância e a liberdade da vontade já existem no


Sul como um arcabouço de arte análoga. Os dias passam, as 

Galarias de pinturas e fotografias trazem consigo a ansiedade 

Dos paraísos perdidos e a busca da reconquista dos mesmos.

O amor não oprime, e o sono exprime-se parco, já que o mistério

Deste sentimento ergue-se mais alto que a morte, e estar ermo 

Sem o divino faz-se desespero, todavia o âmago que emerge

Da essência delinea-se celestial em todos os pormenores.