Os céus estrelados, sistemas, mundos e o vinho na consciência do príncipe
Infeliz. Tudo faz-se azul, furta-se do sono o inverno existencial da infância e
Adolescência de Adão, Abel, Abraão, Issac e Jacó. Florestas, religiões e
Ofertas filosóficas entre o nada, devir e o sentido íntimo do ser ante o tempo
E as concupiscências. Os corredores das escolas, as ferrovias dos trens, os
Andes cobertos de neve, a amargura dos corações que desconhecem a prece,
O oiro dos sonhos desprovidos de ascese e a melancolia das almas solitárias
Em um mundo farto de multidões e sucessos aparentes. O sono e a dialética
Do amor lutando contra a morte e o mistério profundo da dor, pobreza e a
Ancestralidade ante o espírito, carne e a emergência profética do Deus que
Se fez homem. Passarão ídolos, ressentimentos e expiações, mas os santos,
Estes jamais passarão.
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