quinta-feira, 14 de outubro de 2021

A Minguante Superfície do Destino, Os Céus Tecidos Nas Preces Dos Que Amam

A pálida, nívea superfície da neve, o frio ante os ventos do sul; equatorial faz-se

O calor dos trópicos e os olhos minguados da infância ante as árvores, serras,

Mares e sertões no anoitecer lânguido da vontade. A fome e os olhos azuis que

Conhecem a tristeza, melancolia do fardo burguês, de ter e pensar com o espírito

Da independência no relativismo de tempos fluídos. Tu estás na escala do 

Monte improvável de uma juventude de um eu lírico que na ausência e no

Desespero arde no sono dos semáforos, cavernas e instituições 

Neo-liberais onde perdi em dor aquilo que nunca tive na busca da verdade

Que ardeu até Deus. Tudo passa, mas o amor que transborda em Cristo

                                                                                 Faz-se, exprime-se eterno!

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