Liberdade, tais como os sátiros do mundo contemporâneo. O prazer, a
Miséria e o relativismo exprimem-se para eles como o paraíso sobre a
Face da terra. O estudo, o bacharelismo e o comércio não tem como fim
A caridade, mas a frivolidade, as festanças, os passeios e a ebriedade
Narcísica da fuga do mundo das formas. O não-ser faz-se alheio e o
Ser alienado de si, vive a dar-se bem enquanto Baco e a prodigalidade
Do Orco vibram. A vida faz-se a publicidade de Tânatos, transcorre
Para a morte como o Letes de Ades; em toda a vida tecnologia está a
Favor da vulgaridade, do mercado e da parvoíce. A espiritualidade
Faz-se encarada por pilhérias, a filosofia tida como uma medida de
Especulações inúteis. A morte exprime-se na naturalidade imberbe
Dos Campos Elísios onde a decadência segue o faro animal de uma
Racionalidade a enfeitar os instintos, a materialidade e o desespero
Enquanto existe consciência sob o solo aparentemente civilizatório
Está a um milhão de léguas de distância, enquanto isto crianças-
-adultas salvam os que se permitem o discernimento e a dor sob
A óptica do Empíreo e o carnaval de néscios germina a eterna
Adolescência dos que cultuam-se dentre glórias e êxitos infames!
Muito bom Vitor, bem feito, bem elaborado.
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